Diferentes tipos de respiração

Publicada por Kevin

Respiração Cutânea

A respiração cutânea ocorre em animais que não apresentam estruturas especializadas para a realização de trocas gasosas(a respiração pulmonar pode representar 70% e a respiração cutânea pode chegar a contribuir com 30% do total). Nesse estágio evolutivo, estas se realizam por difusão realizada pela, ou pelas, células superficiais. Esse tipo de respiração ocorre em protistas, poríferos, platelmintos, asquelmintos, anelídeos e cefalocordados. Ocorre também, não como única forma de trocas gasosas, em anelídeos poliquetas, moluscos e até mesmo em anfíbios.
Os animais de respiração cutânea precisam ter o tegumento (epiderme ou pele) constantemente humedecido, uma vez que o oxigénio e o dióxido de carbono só atravessam membranas quando dissolvidos. Portanto, esses organismos só podem viver em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres muito húmidos. Entre as células que formam a sua epiderme, há algumas especializadas na produção de um muco. Esse muco espalha-se sobre o tegumento, mantendo-o húmido e possibilitando as trocas gasosas.
Respiração Tranqueal

Nos insetos, as traqueias são túbulos condutores extremamente finos por onde o ar entra e sai graças ao bombeamento da musculatura do corpo. O ar entra com oxigênio e sai com gás carbônico sem que haja interação com o sistema circulatório.
O sistema respiratório é formado por um conjunto de tubos e traqueias que se ramificam por todo o inseto. Esta ramificação é tão intensa que permite a ocorrência da troca a nível celular, ou seja, sem a participação da hemolinfa (sangue).
No nível da cutícula, as traqueias se abrem por orifícios diversos que são chamados de espiráculos; eles apresentam um sistema de fechamento que é controlado pelo sistema nervoso central. Em insetos ou larvas aquáticas, existem trocas gasosas através da pele, que é permeável. Ou sejam, os espiráculos são abertos no tórax e no abdômen. Essas trocas gasosas trabalham em conjunto com a respiração traqueal.

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